domingo, 15 de maio de 2011

A importância do ensino da matemática nas Séries Iniciais

O ensino da matemática principalmente, nas Séries Iniciais, deve ter significação. É importante, desde a Educação Infantil, que a criança construa seu pensamento matemático de forma organizada, porém fazendo uma relação do que é ensinado a situações vividas no seu cotidiano.

É necessário que se busque novas estratégias didáticas para que o ensino da matemática tome outro rumo. Pois o ensino tradicional, torna a matemática a disciplina mais detestada pelos alunos, pois além de amedrontar, é motivo de muitas reprovações.

O ensino através do lúdico, principalmente nessa disciplina, pode ser uma das metodologias adotadas, que certamente chamará a atenção das crianças. O uso do material concreto, desde a pré-escola, é fundamental. O manuseio é necessário para que a criança, com a intervenção do professor possa construir seus próprios conceitos.

Portanto, o ensino da matemática, voltada para o lúdico, é a forma mais significativa e atraente aos alunos, porém isso pode exigir mais dedicação e esforço por parte dos professores. Por isso, torna-se necessário mais tempo para reuniões de estudo e oficinas, para construção de jogos e troca de experiências. Só assim, o lúdico estará mais presente nas aulas, transformando as aulas mais prazerosas e interessantes.

Sandra Weber

Trabalho realizado com a Profª Roselaine Andrades

sexta-feira, 1 de abril de 2011

DISLEXIA NO FANTÁSTICO

Orientações aos professores que tem alunos disléxicos

- Estimule o aluno a realizar os exercícios de forma completa, buscando sempre parabenizá-lo pelo seu esforço, bem como pelo seu sucesso;

- Não excluir o disléxico do ambiente da sala de aula;

- Oriente o aluno a tomar nota de provas, tarefas e pesquisas;

- No momento das avaliações, oferecer um tempo maior, lendo o enunciado em voz alta para todos, atestando que o aluno disléxico tenha compreendido o enunciado;

- Após a explicação do conteúdo, perguntar se apresenta alguma dúvida;

- Oriente a tomar nota de certas explicações ou dicas que não constam no texto abordado;

- Aplicar provas orais, visto que esse aluno em especial, apresenta maior facilidade.

Outra estratégia que deve ser trabalhada pelo professor em sala de aula é a integração do aluno disléxico. Depois de feita a avaliação e diagnosticada a dislexia, o ideal seria que o professor explicasse – se o aluno e os pais permitirem – para todos os colegas de classe o que é o transtorno de maneira que eles entendessem e pudessem ajudá-lo. A socialização do disléxico dependerá do acolhimento dos professores e de seus colegas.

Para pais e professores refletirem:

- Ter dislexia significa que o caminho da aprendizagem será um pouco diferente... talvez mais lento, mas existirá!

- Jamais se deve rotular a criança disléxica, tampouco duvidar de suas outras potencialidades, que todos possuem e devem ser valorizadas!

- Lembre-se de que nem todos aprendem da mesma forma... por isso, críticas e cobranças não devem ser feitas!

É necessário que se tenha em mente que todo disléxico TEM POTENCIAL PARA APRENDER, DO SEU JEITO E AO SEU TEMPO!

PACIÊNCIA, DEDICAÇÃO, COMPREENSÃO E CARINHO... É a receita da Profe Sandra...

Sintomas e Sinais de DISLEXIA, a partir dos sete anos de idade:

A criança com dislexia:

1 - pode ser extremamente lento ao fazer seus deveres:
2 - ao contrário, seus deveres podem ser feitos rapidamente e com muitos erros;
3 - copia com letra bonita, mas tem pobre compreensão do texto ou não lê o que escreve;
4 - a fluência em leitura é inadequada para a idade;
5 - inventa, acrescenta ou omite palavras ao ler e ao escrever;
6 - só faz leitura silenciosa;
7 - ao contrário, só entende o que lê, quando lê em voz alta para poder ouvir o som da palavra;
8 - sua letra pode ser mal grafada e, até, ilegível; pode borrar ou ligar as palavras entre si;
9 - pode omitir, acrescentar, trocar ou inverter a ordem e direção de letras e sílabas;
10 - esquece aquilo que aprendera muito bem, em poucas horas, dias ou semanas;
11 - é mais fácil, ou só é capaz de bem transmitir o que sabe através de exames orais;
12 - ao contrário, pode ser mais fácil escrever o que sabe do que falar aquilo que sabe;
13 - tem grande imaginação e criatividade;
14 - desliga-se facilmente, entrando "no mundo da lua";
15 - tem dor de barriga na hora de ir para a escola e pode ter febre alta em dias de prova;
16 - porque se liga em tudo, não consegue concentrar a atenção em um só estímulo;
17 - baixa auto-imagem e auto-estima; não gosta de ir para a escola;
18 - esquiva-se de ler, especialmente em voz alta;
19 - perde-se facilmente no espaço e no tempo; sempre perde e esquece seus pertences;
20 - tem mudanças bruscas de humor;
21 - é impulsivo e interrompe os demais para falar;
22 - não consegue falar se outra pessoa estiver falando ao mesmo tempo em que ele fala;
23 - é muito tímido e desligado; sob pressão, pode falar o oposto do que desejaria;
24 - tem dificuldades visuais, embora um exame não revele problemas com seus olhos;
25 - embora alguns sejam atletas, outros mal conseguem chutar, jogar ou apanhar uma bola;
26 - confunde direita-esquerda, em cima-em baixo; na frente-atrás;
27 - é comum apresentar lateralidade cruzada; muitos são canhestros e outros ambidestros;
28 - dificuldade para ler as horas, para seqüências como dia, mês e estação do ano;
29 - dificuldade em aritmética básica e/ou em matemática mais avançada;
30 - depende do uso dos dedos para contar, de truques e objetos para calcular;
31 - sabe contar, mas tem dificuldades em contar objetos e lidar com dinheiro;
32 - é capaz de cálculos aritméticos, mas não resolve problemas matemáticos ou algébricos;
33 - embora resolva cálculo algébrico mentalmente, não elabora cálculo aritmético;
34 - tem excelente memória de longo prazo, lembrando experiências, filmes, lugares e faces;
35 - boa memória longa, mas pobre memória imediata, curta e de médio prazo;
36 - pode ter pobre memória visual, mas excelente memória e acuidade auditivas;
37 - pensa através de imagem e sentimento, não com o som de palavras;
38 - é extremamente desordenado, seus cadernos e livros são borrados e amassados;
39 - não tem atraso e dificuldades suficientes para que seja percebido e ajudado na escola;
40 - pode estar sempre brincando, tentando ser aceito nem que seja como "palhaço" ;
41 - frustra-se facilmente com a escola, com a leitura, com a matemática, com a escrita;
42 - tem pré-disposição à alergias e à doenças infecciosas;
43 - tolerância muito alta ou muito baixa à dor;
44 - forte senso de justiça;
45 - muito sensível e emocional, busca sempre a perfeição que lhe é difícil atingir;
46 - dificuldades para andar de bicicleta, para abotoar, para amarrar o cordão dos sapatos;
47 - manter o equilíbrio e exercícios físicos são extremamente difíceis para muitos disléxicos;
48 - com muito barulho, o disléxico se sente confuso, desliga e age como se estivesse distraído;
49 - sua escrita pode ser extremamente lenta, laboriosa, ilegível, sem domínio do espaço na página;
50 - cerca de 80% dos disléxicos têm dificuldades em soletração e em leitura.

Dislexia - o que é?

É uma dificuldade primária do aprendizado abrangendo: leitura, escrita, e soletração ou uma combinação de duas ou três destas dificuldades. Caracteriza-se por alterações quantitativas e qualitativas, total ou parcialmente irreversíveis . É o distúrbio (ou transtorno) do aprendizado mais frequentemente identificado na sala de aula. A dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência.


domingo, 27 de março de 2011

Trabalho dobre discalculia e TDAH

Trabalho realizado em aula, pelo grupo:

Adelaide,

Cleusa,

Betânia,

Natalina,

Nara,

Sandra,

Vera


Discalculia

Transtorno complexo de disfunção, principalmente, perceptivo e psicomotor associados que provocam dificuldades na aprendizagem de tudo o que se relaciona a números, como fazer operações matemáticas, fazer classificações, dificuldade em entender os conceitos matemáticos, a aplicação da matemática no cotidiano e na sequenciação numérica.

Características da Discalculia

Não visualiza conjuntos de objetos dentro de um conjunto maior;
Não conserva a quantidade: não compreendem que 1 quilo é igual a 4 pacotes de 250 gramas;
Não faz sequência de números: o que vem antes do 11 e depois do 15 – antecessor e sucessor;
Não classifica números;
Dificuldade em compreender os sinais +, - , ÷, ×;
Não consegue montar operações;
Não consegue entender os princípios de medida.
Não lembra da seqüência dos passos para realizar as operações matemáticas.
Não estabelece correspondência um a um: não relaciona o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras.
Não conta através dos cardinais e ordinais.

TDAH

A principal característica do TDAH ,é um padrão de desatenção e/ ou hiperatividade.
A desatenção ,ou falta de concentração, podem manifestar-se em várias situações, sejam elas escolares, profissionais ou sociais.
A hiperatividade e a impulsividade, causam tantos prejuízos quanto a desatenção.

Intervenção na sala de aula:

Pode-se intervir da seguinte forma: organizar a sala de aula, firmando as expectativas do professor na realização de cada tarefa, rotinas diárias, recursos visuais e auditivos. Verificar se possui todo material para execução da tarefa; caso contrário, deve-se ajudá-lo a consegui-lo; dividir as atividades em unidades menores, pedir-lhe que as resolva e avisar quando terminar de fazê-las; iniciar as aulas pelas atividades que requerem atenção, deixando para o final aquelas que são mais “agradáveis e estimulantes”. Segundo Relvas (2007).
Quando o estudante ficar agitado, frustrado ou atrapalha o trabalho de sala de aula, redirecioná-lo para outra atividade ou situação. Por exemplo, mandá-lo buscar ou levar um material na secretaria, permitir que saia para dar uma volta, beber água, combinar sinais discretos para chamar-lhe a atenção ou lembrá-lo dos acordos.
Na sala de aula o aluno deve sentar próximo do professor, para que este possa acompanhar de perto seu trabalho, o aluno deve ficar longe das janelas, de porta e de colegas que o importunem. Achar um meio termo entre a escassa motivação visual e os estímulos em excesso e, finalmente, quando possível, privilegiar turmas menores.


Sugestões de Jogos:



Sugestões de Jogos Online:


Não foi colocado o trabalho na íntegra.

Quase uma Psicopedagoga Clínica...

Fiz o curso de Psicopedagogia Institucional, e agora estou complementado as disciplinas da Clínica.
Mas já me considero uma Psicopedagoga...
Minha experiência até hoje, foi em sala de aula. São 18 anos trabalhando com séries iniciais...
Sempre utilizei os conhecimentos adquiridos ao decorrer da graduação e pós-graduação, em minha própria vivência educativa. Porém, a partir dessa complementação pretendo começar atendimentos específicos na área da Psicopedagogia.
Resolvi criar esse espaço, pois a partir da disciplina Psicopedagogia Clínica: diagnóstico/tratamento/intervenções com a professora Rejane Guariglia, faremos trabalhos práticos que posteriormente serão postados aqui.
Espero contribuir e também aprender muito...